Percepção e Práticas de Saúde Bucal de Deficientes Visuais no Rio de Janeiro, Brasil

Carolina Nunes de Castro, Andréa Lanzillotti Cardoso, Fernanda Nunes de Souza, Celso da Silva Queiroz

Resumo


Objetivo: Este estudo pretendeu conhecer percepções e práticas de saúde bucal de deficientes visuais na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Material e Métodos: É uma pesquisa exploratória, descritiva, que se valeu da utilização de um questionário, cujos dados foram registrados no Statistical Package For Social Sciences e apresentados através de frequências simples. Resultados: Ambos os grupos, com cegueira parcial (54,5%) e total (62%), afirmaram escovar os dentes mais de duas vezes ao dia e utilizam primordialmente a escova dental (cegueira parcial: 100% e total: 96,5%) em detrimento de outros auxiliares para a higienização dentária. A maior percentagem do grupo com cegueira parcial (36.3%) foi à consulta odontológica entre 6 meses a um ano, na rede particular (81.8%) e percebem sua saúde bucal como boa a regular (36,3%). O grupo com cegueira total consultou-se até 6 meses atrás (27,5%), na rede pública (55,1%) e percebe sua saúde bucal como regular (51,7%). Conclusão: Ambos os grupos reconhecem a ausência de material educativo específico para deficientes visuais para auxiliar na educação sobre a saúde bucal. Considera-se que políticas públicas precisam ser direcionadas a esse segmento da população e que estas não devem se restringir à gestão do atendimento, mas considerar a educação em saúde como ferramenta importante frente ao desafio de instrumentalizar os sujeitos e lhes oferecer autonomia para o autocuidado

Palavras-chave


Deficiência visual; Promoção da saúde; Conhecimentos; Atitudes e prática em saúde

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DOI: http://dx.doi.org/10.18363/rbo.v78.2021.e1979

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