Desequilíbrio quantitativo na formação de odontólogos no Brasil: trajetória de 1995 a 2015

Andréa Lanzillotti Cardoso, Ana Luiza Stiebler Vieira, Urubatan Vieira de Medeiros

Resumo


Objetivo: analisar a trajetória da graduação em Odontologia no Brasil; apontar a ociosidade de vagas e identificar os atuais recursos humanos de odontólogos. Material e Métodos: o estudo quantitativo-descritivo utilizou dados públicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira na análise da oferta pública e privada de cursos, vagas e concluintes no período de 1995 a 2015, nas regiões brasileiras, bem como a ociosidade de vagas através da relação dos totais em cada ano, das vagas x ingressos. Através do Conselho Federal de Odontologia, identificou-se até dezembro de 2016 a atual disponibilidade e distribuição de odontólogos no país. Resultados: observou-se grande expansão, iniquidade geográfica e privatização da formação; uma significativa ociosidade de vagas e, ainda, insuficiente disponibilidade e inadequada distribuição de recursos humanos no país para a assistência odontológica. Conclusão: destaca-se que a grande expansão do ensino através da sua privatização, a formação de odontólogos concentrada na região Sudeste, aliada à ociosidade de vagas, geram um desequilíbrio na oferta de profissionais para a assistência odontológica de forma equânime conforme preconiza o Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave


Recursos humanos em saúde; Odontólogos; Formação profissional.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18363/rbo.v74n2.p.114

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e-ISSN: 1984-3747

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