Parestesia relacionada ao uso de articaina 4%
Abstract
Objetivo: o objetivo foi correlacionar o uso da articaína 4% com parestesia em bloqueios regionais por meio de revisão bibliográfica. Materiais e métodos: Através da base de dados PubMed foram pesquisados artigos com descritores “articaina” e “parestesia”, segundo o DeCS, sem restrição de data, nos idiomas português, espanhol e inglês. Revisão de Literatura: embora os anestésicos locais tenham eficácia e segurança comprovadas, seu uso pode estar envolvido com certas complicações. Uma dessas ocorrências é a parestesia, referindo-se a uma neuropatia caracterizada como sensação de sensibilidade alterada, variando desde a hipoestesia até a anestesia. Na odontologia, os casos de parestesia normalmente são causados por trauma direto associado a procedimento cirúrgico, entretanto, alguns autores relataram que esta pode ocorrer após anestesia local em procedimentos clínicos. Dentre os possíveis fármacos causadores de condição, houve destaque para a articaína na concentração 4%. Na maior parte dos casos que passaram por exploração cirúrgica, não havia evidência de dano ao nervo anestesiado, afastando a possibilidade de trauma mecânico. Com isso, embora a causa permaneça desconhecida, estudos sugerem uma possível neurotoxicidade da articaína. Um nervo afetado de maneira anormal pelo anestésico pode permanecer com sensibilidade alterada de 2 a 18 meses, ou permanentemente em alguns casos. Conclusão: a articaína é um anestésico local mais recente e que tem tornando-se progressivamente popular entre os dentistas. A ocorrência de parestesia após procedimentos com uso de articaína ainda é controversa, necessitando pesquisas futuras, porém existem indícios dessa correlação
Keywords
Articaína; Parestesia; Cirurgia Oral
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PDF (Português (Brasil))Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Odontologia
e-ISSN: 1984-3747
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