Articaína: mitos e verdades sobre o uso dessa solução anestésica
Resumo
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre o uso articaína, especificamente abordando suas indicações, contraindicações e vantagens na odontologia. Revisão de Literatura: A articaína é um anestésico local classificado como do tipo amida e mais utilizado na Alemanha e nos Estados Unidos, sendo indicado para a realização de bloqueios anestésicos locais ou periféricos de nervos. Apresenta como suas características início de ação rápido, baixa toxicidade, biotransformação diferenciada, menor meia vida e a maior potência dentre todos os sais anestésicos utilizados em odontologia. Além disso, apresenta alta penetração e alta difusão tecidual, garantindo assim uma maior segurança e confiabilidade no seu uso durante as práticas cirúrgico-clinicas. A grande vantagem apresentada por esse composto, é a sua capacidade de se difundir por tecidos moles e duros de forma mais efetiva devido a sua maior lipossolubilidade, quando comparado a outros anestésicos. Apesar de apresentar uma gama de características positivas, alguns estudos levantados mostraram a relação deste anestésico associado a casos de parestesias, além de ser contraindicada para pacientes anêmicos, insuficiência cardíaca ou respiratória com hipóxia e pacientes alérgicos a enxofre. Conclusão: Ainda que haja relatos controversos sobre as vantagens da articaína em comparação com os demais anestésicos locais, não há evidencias conclusivas que demonstre neurotoxicidade ou propriedades anestésicas significativamente superiores da articaína para procedimentos odontológicos.
Palavras-chave
Farmacologia; Anestesiologia; Articaína.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.18363/rbo.v75.2018.e1235
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